Tan tan tan tan....

Cá está finalmente o tão pensado blog. A minha página oficial... Ya, como se eu fosse uma pessoa importante! Não sou, mas é engraçado ter uma página oficial. Ao menos as pissouas sabem que sou mesmo eu a escrever.

quinta-feira, 5 de março de 2015

És realmente feliz?

Dia 1 de Março é normalmente um dia que eu nunca esqueço. 
Provavelmente porque fazes anos nesse dia, mas acima de tudo por tudo o que tivemos. Não é justo que ao fim de mais de uma década me continues a assombrar desta maneira. Cada dia 1 de Março é um dia de tortura, mas eu sou a principal culpada dessa tortura. Se é verdade que já não te amo, é ainda mais verdade que deixaste uma marca no meu coração. Foste, provavelmente, o maior amor que já tive na vida! E é bom quando sabemos usar o pretérito perfeito desta forma. 
Vai ser impossível esquecer o pouco que passámos e, por muito que não queira, temos lugares e pessoas em comum (algumas infelizmente também já mas roubaste) e vamos continuar a reviver o passado. Digo isto sem rancor, sem mágoa. O meu coração tem sido um turbilhão de emoções. Embora já não vivas nele, ainda moras no meu peito e de vez em quando dás pancadas no coração. A verdade é que acabou, muito tempo antes de ter sequer tido oportunidade de começar. E mais verdade ainda é dizer que sempre que puser os pés naquele sítio, naquela praia e inspirar aquele oxigénio, vou ser obrigada a voltar 10 anos atrás e reviver tudo outra e outra vez. É assim... Deus deu-nos um coração grande para amar os outros. O mesmo Deus que te pôs na minha frente e que me fez rejeitar-te é o mesmo Deus que agora te põe no meu pensamento todos os anos. Depois acalmo, passa a tempestade. 
Será justo? Será possível? Será que o sentimento vem apenas deste lado ou também és assaltado com estes sentimentos? 
Justo não será, certamento, para as nossas pessoas, as que nos amam agora. 
Mas uma coisa podes ter tu a certeza: nunca vais ter a oportunidade de olhar para ninguém que te possa amar da maneira como eu amei. E eu nunca vou ter ninguem que me faça tremer os joelhos como tu fizeste. 
Mais um ano se passou e, espero eu, a maré vai baixar. No próximo ano espero que as ondas sejam menores e que Deus permita que não nos cruzemos no Verão. Mesmo que eu lance o olhar ao teu lugar, Deus queira que tu não estejas lá. Pode ser que mais 10 anos sejam suficientes para ir apaziguando os porradões que deste no meu coração. Eu acredito na justiça. Eu estou a ter minha, tu a tua. Espero que nunca os nossos juizes se cruzem. Provavelmente vou viver para o resto da vida com esta dúvida: és realmente feliz? 
Eu quero continuar a ser, por isso, que os nossos destinos não voltem a cruzar-se nunca mais...

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