Tan tan tan tan....

Cá está finalmente o tão pensado blog. A minha página oficial... Ya, como se eu fosse uma pessoa importante! Não sou, mas é engraçado ter uma página oficial. Ao menos as pissouas sabem que sou mesmo eu a escrever.

quinta-feira, 12 de março de 2015

A verdade liberta

Dizem que a vderdade liberta. A verdade é que juro que isso é completamente mentira! 
Escrevo hoje porque não consig dormir. Provavelmente da concentração de endorfinas libertadas hoje no segundo dia de ginásio. Muito mais provavelmente porque ontem (já passa da meia noite...) foi o dia em que fez anos um dos meus melhores amigos. Bem, antigo melhor amigo. 
A verdade é que gostava de saber porque é que nos afastámos assim à velocidade. É verdade que foi a partir do momento em que disse que gostava um bocadinho mais dele do que dos outros amigos que isso aconteceu. Muito por culpa minha. Deixei que Coimbra te tirasse da minha vida. É das poucas coisas que eu me arrependo durante o tempo que lá passei. Se pudesse voltar atrás provavelmente fazia as coisas de forma diferente, é verdade que sim. Mas não posso. É tarde demais. Tentei pedir desculpa imensas vezes mas o orgulho! Ai o orgulho! O meu é tanto e o teu também. Desisti. Depois, tinhas de estar associado àquele lugar, àquela pessoa. Quando desviaste o olhar daquela vez na rua, isso feriu o meu coração de tal maneira que acho que ainda hoje ele não está curado. Não é fácil ficar ser o melhor amigo assim, para outro. Não estive bem e admiti mas nunca me deste uma segunda oportunidade. Tinhamos tanto a dar um ao outro! Queria que viesses à minha benção das fitas, que dançasses comigo no meu casamento, que fosses padrinho de um dos meus filhos, Queria-te na minha vida! Mentira! Quero! Dizem que o amor verdadeiro nunca morre. Posso comprovar isso, agora com uma eterna simpatia por esse amor. Mas a amizade verdadeira consegue ultrapassar a barreira do tempo. A nossa era tão pura, tão simples. Feita de risadas, gozos, brincadeiras. De cumplicidade acima de tudo.
Aos poucos vou esquecendo e alguns momentos já não passam de meras recordações. Pena... é o que sinto por a minha cabeça te estar a apagar ao poucos. Novos amigos vieram, mas... nenhum como tu. Acho que facilmente abdicava de muitas coisas para poder voltar a ter-te na minha frente, abraçar-te e ouvir-te dizer que tens saudades. Tens de ter, foi muito tempo e muito intenso.  
Mas isso não importa. Nada vai mudar. Talvez o destino nos volte a por frente a frente. Talvez tu me ignores. Talvez não. Quem sabe? Só Ele. 
Apesar de todas as recordações serem já quase um rasto de fumo, continuo a sentir um carinho especial por ti. 
Apesar de ser quase incompatível, agora que arranjaste alguem e eu também. 
Apesar de estarmos longe e tu teres feito as tuas escolhas e eu as minhas. 
Apesar disso tudo, o meu coração quer sentir que és feliz. 
Sabe que se um dia quiseres voltar, os meus braços ainda cabem no teu peito e o meu coração ainda tem um espacinho para ti, para os bons arranja-se sempre espaço. 

Até sempre meu G. 
E parabéns! 

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