Nem só com desamor se parte o coração. E ontem tive oportunidade de comprovar isso mesmo. Infelizmente não foi a melhor situação mas permitiu-me perceber que apesar de (ainda) não sermos família, eu já me sinto parte dela.
Há laços mais fortes que os de sangue, que se criam com empatias e amizades, mesmo que ainda curtas. E tambem há alturas para os cultivar.
Normalmente é as piores situações que se conhecem os verdadeiros amigos. Numa altura de sofrimento e stress, um simples gesto como um tocar de mãos, um olhar carinhosos ou um sorriso amigável podem curar corações. Noutras vezes isso não basta. O problema é sério e envolve pessoas, idades e situações que em tudo ajudam a tornar o assunto ainda mais sério. E por isso, deve ser tratado com delicadeza.
Ontem vi a fragilidade humana estampado num rosto que sofre com o desespero e a impotência de quem já não consegue fazer mais. Ontem senti na pele o poder da perversidade humana e da maldade que, contra todas as previsões, contra todos os votos, surgiu ao de cima.
Apesar de ainda não fazer parte, no papel, desta família, sinto os seus problemas e rezo para que Deus nos ajude a resolvê-los.
Porque quem se mete com os meus, mete-se comigo! Só a Ele cabe decidir o futuro, mas espero, sinceramente, que ele nos guie e nos proteja. Sabe-se lá com o que estamos a lidar!
Uma coisa é certa: com coisa boa não é, de certeza!
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