Tan tan tan tan....

Cá está finalmente o tão pensado blog. A minha página oficial... Ya, como se eu fosse uma pessoa importante! Não sou, mas é engraçado ter uma página oficial. Ao menos as pissouas sabem que sou mesmo eu a escrever.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Fui vasculhar no baú (salvo seja, no computador, naquelas pastas antigas) e encontrei alguns poemas que em tempos escrevi. Há um que gosto particularmente, e decidi partilhar.
O destino uniu
E também separou.
O destino não quis
Sarar uma ferida
Que nunca curou.
 
Sem saber porquê amei
Mas cedo percebi que errei.
Não mais consegui
Arrancar do coração
Aquela triste recordação.
 
A alma reclama
Viva e poderosa
Por um amor
De poesia
Escrito em prosa.
 
Não sabe explicar
O que vai lá dentro
Mas continua a creditar
Naquele poderoso
E memorável sentimento.
 
Quisera arrancá-lo
Do coração
E tentou com convicção
Mas desistiu
Por desilusão.
 
Ainda hoje
Vive atormentado
O coração despedaçado
Que sofre por não ter amado
Quando foi chamado.
 
A incerteza de um futuro
Com destino traçado
Seja longe
Ou perto
Do seu amado.
Sabe que é diferente
Ou simplesmente
Anormal o que sente
Mas nem por isso
Se rende.
 
Vive para ele
Amedrontado
E recorda com mágoa
O triste passado.
 
Não consegue avançar
Sem perceber
Se não soube
Ou não quis saber.
 
Só tem certo
Que esse amor
Mais do que estranho
E eterno
Será para sempre o maior. 

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