Tan tan tan tan....

Cá está finalmente o tão pensado blog. A minha página oficial... Ya, como se eu fosse uma pessoa importante! Não sou, mas é engraçado ter uma página oficial. Ao menos as pissouas sabem que sou mesmo eu a escrever.

domingo, 17 de janeiro de 2010

O fruto proibido...

... é o mais apetecido!


Não sei quem foi que inventou esta frase, mas estava cheio de razão quando a usou pela primeira vez. 
Ao longo da história muitos foram os frutos proibidos que atormentaram almas e corações (comecemos pelo Adão e Eva que comeram a maçã, o romance entre Inês de Castro e D.Pedro, ...). Na minha história não podia deixar de haver um fruto proibido. Por todas as razões e mais algumas! Primeiro é irrevogavelmente inalcançavel e impossível. Segundo é terrivelmente irresistível. E terceiro é surpreendentemente mágico.
Sim, hoje tirei o dia para a lamechice. É um dia raro... Mas engraçado.
O meu fruto proibido tem a forma de um Deus Grego, ou seja, é portador de uma beleza (e melhor!) de um charme apenas equiparável ao do George Cloney ou do Johnny Depp. É humano: erra, peca, sofre, vive, sorri. Era absolutamente normal, não fosse o facto de ter o dom de me fazer apaixonar cada vez que o vejo. É lindo! (Eu e a maioria das pessoas achamos isso...) Faz-me sentir uma adolescente de 15 anos apaixonada que sofre e vive intensamente um amor que tem uma esperança mínima mas que só por ser amor já vale alguma coisa. E se vale! É assolapador e  revoltante. Porque eu própria sei que é impossível. E que, acima de tudo, não devia existir. Não devia sequer poder ser imaginado. 
Às vezes penso que ele não é real. Que simplesmente nunca aconteceu e que nunca acontecerá. Mas depois acontece mais do que uma vez e não tenho outra alternativa senão acreditar que não é meramente um sonho. 
É confuso, sim, acho que se nota. Mas faz-me crescer. Desfaz o meu coração em pó, mas ensina-me que quanto mais me quero livrar dele, pior é. Como escreveu Stephenie Meyer no seu romance "Proibida de lembrar, mas com pavor de esquecer.". É isso mesmo. Cai-me o coração se me lembro dele, mas tremem-me as pernas se penso sequer esquecê-lo. Conclusão: Sou louca! Completamente louca por alimentar uma paixão por algo proibido e incorrecto. Mas acima de tudo, louca, por me apaixonar de cada vez que lhe ponho a vista em cima. Parece absurdo como é que isto me foi acontecer, mas a verdade é que aconteceu. E está sempre a acontecer.
Hoje voltei a apaixonar-me.
Hoje percebi, finalmente, que a única coisa errada na minha história é eu não fazer nada.
Hoje percebi, finalmente, que tudo é um erro porque não há nada que eu possa fazer. 
Hoje compreendi que há coisas que não se explicam, sentem-se.
Hoje chorei de saudades.
Hoje ri de alegria.
Hoje consegui finalmente perceber que só o amo tanto porque ele é proibido. E que à medida que os anos passam a paixão vai aumentando (sim, eu vivo nesta angústia há dois anos e meio!) porque vai-se tornando cada vez mais errada e proibida.
Hoje percebi que ele é mais importante que qualquer coisa no mundo.
Hoje reconheci para mim própria que não importa as (poucas) vezes que o vou ver, elas vão ser todas especiais e apaixonantes. 
Hoje tomei consciência de que sempre que sinto o meu coração longe não é porque ele não está em sintonia comigo, mas sim porque está constantemente a viajar de país em país, acompanhando o meu fruto proibido.
Hoje revivi o primeiro momento desta minha paixão e chorei, chorei até cair para o lado de exaustão.
Hoje deitei para fora de mim algo que sinto mas isso não fez de mim mais leve.


Afinal de contas, tenho o meu príncipe encantado à frente dos olhos e não posso tocar-lhe, porque não passa de um fruto proibido que me vai levar, mais dia menos dia, a cometer uma loucura!

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