Normalmente escrevo quando o meu coração já não aguenta mais.
Hoje é um desses dias.
Acabámos de entrar em 2016, o ano das expectativas, o ano que vai mudar muito a minha vida.
Foi o pior começo de ano que já tive. Vi o fogo de artificio todo desfocado, por causa das lágrimas que me corriam pela cara abaixo.
Porque sou uma panhonha.
E vou aguentando a pressão.
Do Natal.
Da faculdade.
Da família.
Dos amigos.
Dele.
Quem vê por fora, e eu certamente faria o mesmo, deve achar que a minha vida é perfeita.
Boa casa. Bom carro. Boas famílias. Namorado há 6 anos. No curso da minha vida. Finalista.
Engraçado como as aparências enganam tanto!
A casa é boa.
O carro é bom.
A família é como as outras. Umas vezes mais parva, outras menos. Umas vezes festiva outras deprimente. Mas a verdade é que o problema da minha família vai ser sempre o mesmo. O não trararem todos por igual, O criticarem só alguns.
Namorado há 6 anos. Um problema. Começa a cair na rotina. A achar que está tudo ganho. A amor devia ser uma conquista diária e a minha batalha já acabou há muito. Esperemos que a chama de aguente, Não está fácil.
O curso é realmente o da minha vida. É a coisa mais complicada das poucas que já fiz na minha vida e vai ser o maior orgulho para mim (os outros que se lixem) acabá-lo!
Finalista. Não está a ser nada fácil acabar esta "porcaria".
O certo é que escrever acalma-me e desde que comecei a escrever este post até aqui as lágrimas já pararam e ja secaram, os batimentos cardíacos já baixaram e o coração já está mais leve.
Deve dar para aguentar mais umas semanas.
Um bom ano, se é que alguém lê o que eu escrevo. Se não, bom ano para mim que bem preciso.
2016, o ano do TUDO ou NADA.
Esperemos que do TUDO!
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