Tan tan tan tan....

Cá está finalmente o tão pensado blog. A minha página oficial... Ya, como se eu fosse uma pessoa importante! Não sou, mas é engraçado ter uma página oficial. Ao menos as pissouas sabem que sou mesmo eu a escrever.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

O despestar...

Hoje foi um dia importante. 

Sabem que mudei de Coimbra para Lisboa e que o meu coração será sempre de Coimbra. Mas Lisboa tem vindo a conquistar-me aos poucos... Hoje fez o meu coração bater. É incrível como os gestos dizem tanta coisa. Pode não ser grande coisa, receber um grelo roxo. Mas vejam deste modo: fui caloira 3 vezes, 3 das quais trajei, 3 das quais fui baptizada, 3 das quais tive padrinhos fantásticos. Tive o meu grelo azul, guardado no meu quarto num lugar especial. Mas hoje recebi um grelo roxo. E acreditem que lutei por ele! Posso não ter sido grande caloira para o merecer, mas quem vai à 3ª volta já só quer encostar à box. Recebi-o das mãos da pessoa que, tal como já disse aqui, me faz lembrar a mim própria num estilo que nem já eu me recordo bem. Aquele olhar, aquele abraço, aquelas palavras. David Travassos, não chorei porque uma princesa não chora em público, mas fiquei emocionada com aquelas palavras, aquele abraço só nosso. Não és grande padrinho (convinhamos que vens pedir os apontamentos às tuas afilhadas), mas tens um coração de padrinho que muito poucos se dão ao luxo de ter. E o orgulho que sinto nesse meu coração não me cabe no peito. Consegui passar esse orgulho para a minha (e única!) afilhada e, indiretamente, espero que também para ti. Uma afilhada académica não se escolhe, ela escolhe-te a ti! E eu tinha tantos para escolher! Mas escolhi-te a ti! E, em momento nenhum, me arrependi. Ás vezes dás-me cabelos brancos e fico a bufar de irritação, mas faz tudo parte.
Neste momento, tenho o meu grelo enlaçado no quarto e quando olho para ele, recordo-me de muita coisa... do roxo ser a cor do luto e da penitência!
Lembro-me que o meu coração de madrinha ficou em Coimbra e neste momento está de luto, porque a minha única e linda afilhada está a atravessar um momento que põe à prova e a questiona sobre o sentido da vida.
Tenho um padrinho babado (eu sei que sim!) e não podia ser a madrinha mais feliz. Que posso eu pedir mais? Ah, pois, quinta há mais... 

Então, até quinta!  

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